terça-feira, 5 de julho de 2016

(...) fossem todos os erros assim.



Olhei-te mas não te vi. Reparei em ti mas não me passou pela cabeça apreciar-te. Sei que me olhaste, não sei o que viste. Hoje, olho-te com olhos de ver e questiono-me como nunca te tinha visto antes. Estava cega, completamente cega. 
  Vejo-te e quando me olhas o meu corpo reage. Começa pelos arrepios,o frio perturbador na barriga e logo a seguir a vontade incontrolável de te ter, de te sentir, de me pertenceres. Chamem-me louca mas trocava os dias pelas noites passadas contigo. Fazia cada minuto valer a pena e por 5 minutos contigo podia fazer horas de viagem. Deixas-me assim e nem há explicação.
   Caí no erro de te ver , de te apreciar , de deixar que tu tomasses conta de mim mas não me arrependo... fossem todos os erros assim. 

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